
A luz que banha os quadros do pintor americano Edward Hopper é a luz mais triste do mundo. Alguém poderia escrever um tratado sobre as diferenças entre sociedades a partir da maneira como os seus pintores pintavam a luz, tentar explicar por que poucas coisas continuam sendo tão estranhamente americanas e evocativas como o Sol nas paisagens urbanas de Hopper e contrastá-la com o Sol de Monet ou Renoir, ou até o Sol de Van Gogh, que era o Sol da loucura mas não era tão desesperado. Alguém, mas não eu.
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